Asma
Asma brônquica é uma doença inflamatória crónica, caracterizada por períodos de súbita dificuldade respiratória – as crises asmáticas- podendo haver períodos livres de sinais e sintomas, de duração variável. Esta doença pode ter duas etiologias, a atópica e a psicológica:
Atópica – reação da Imunoglobulina E, perante a presença de agentes que seriam inofensivos para a maioria das pessoas. É então uma asma extrínseca.
Psicológica – reação dos brônquios perante situações emocionalmente fortes (ex.: rir muito, chorar muito, crises de ansiedade…). É por isso uma asma intrínseca.
Existe muito mistério em torno dos genes que estão relacionados com a asma brônquica, no entanto, para além dos quatro já descobertos (GSDMB, IL33, RAD50 e IL1RL1) cientistas dinamarqueses descobriram um quinto gene (CDHR3) cuja mutação afeta as células do epitélio brônquico.
Durante uma crise asmática dá-se uma contração dos músculos do brônquio, uma inflamação da mucosa e consequentemente uma exagerada produção de muco, o que obstrui as vias aéreas incapacitando a saída e entrada de ar.
De acordo com a frequência das crises, estas são organizadas por graus: I, II, III e IV.
Os ataques também podem ser classificados, de acordo com a sua intensidade em: crise ligeira, moderada, grave ou com paragem respiratória iminente.
Um ataque de asma pode ser provocado por vários fatores:
Exercício físico intensivo;
Infeção viral;
Animais com pelo ou penas;
Exposição prolongada aos ácaros;
Fumo;
Pólen;
Alterações de temperatura do ar;
Emoções fortes;
Produtos químicos inaláveis;
Fármacos, principalmente ácido acetilsalicílico e beta-bloqueantes.
Os sinais e sintomas mais frequentes são: Tosse, pieira, dificuldade respiratória, aperto torácico, tonalidade azulada, e outras doenças relacionadas com alergias.
Estima-se que cerca de 150 milhões de pessoas no mundo sejam afetadas por esta doença, e que em Portugal se aproxime de 600 mil pessoas. Como 10% das