As vanguardas Europeias
Na Europa não houve uma arte moderna uniforme. Houve, sim, um conjunto de tendência artísticas – muitas vezes proveniente s de países diferentes – com proposta especificas, embora as próximas – sem certos traços, com o sentimento de liberdade criadora e desejo de romper com o passado, a expressão da subjetividade e certo irracionalismo.
O futurismo: Arte em Liberdade
Após a publicação, em 1909 , do manifesto futurista, que define o perfil ideológico do movimento, Marinetti lançou, em 1912,omanifesto técnico da literatura futurista, cujas propostas representam uma verdadeira revolução literária. Entre elas, destacam-se:
Destruição da sintaxe e a disposição das ‘’palavras em liberdade’’;
Emprego de verbos no infinitivo, com vistas á substantivação da linguagem; Abolição dos adjetivos e dos advérbios;
Uso de substantivo duplo, em lugar de substantivo acompanhado de adjetivo (praça-funil, mulher-golfo, por exemplo);
Abolição da pontuação, que seria substituída por sinais da matemática e pelos musicais;
Destruição do eu psicologizante.
O Cubismo: A simultaneidade de perspectivas
O movimento cubista teve início na França, em 1907, com o quadro Les Demoiselles d’Avgnon, do pintor Espanhol Pablo Picasso. A partir de então, em torno de Picasso do poeta Apollinaire formou-se um grupo de artistas que cultivaria as técnicas cubistas até o término da Primeira Guerra Mundial, 1918.
A convivência entre escritores e artistas plásticos desse grupo favoreceu uma rica troca de ideias e técnicas, de modo que os poetas se familiarizavam com técnicas pictóricas, enquanto os pintores assimilavam ideias filosóficas e poéticas.
Os pintores cubistas opõem-se a objetividade e a linearidade da arte renascentista e realista. Buscando novas experiências com as perspectiva, procuram decompor os objetos representando-os em diferentes planos geométricos e ângulos retos, em espaços múltiplos e descontínuos, que se interceptam e se sucedem, de tal forma que o