as universidades
O primeiro exemplo que o autor usa para explicar é o do navegador Cristovão Colombo que decidiu seguir com a viagem às Índias, mesmo depois dos professores da universidade de Salamanca relatarem, a partir de cálculos, ser impossível tal feito. Na realidade, Colombo não chegou ás Índias, porém descobriu um território novo, o que abriu portas à uma nova visão de mundo.Nesse exemplo, a universidade mesmo estando correta em seus cálculos,acabou sendo um empecilho à busca de novos conhecimentos, o que contradiz com o principal intuito das universidades.
No final do século XX, a população passou por diversos estranhamentos ao se depararem com os novos acontecimentos e as suas contradições, que ninguém esperava. Esses sustos podem desencadear uma abertura de paradigmas e a formulação de uma sociedade mais livre e igualitária, com preservação ambiental. Esse é o sonho, que mesmo que não se concretize, pois a sociedade pode percorrer várias direções, ele passará pela universidade.
A situação atual mundial capitalista se encaminha para novas percepções, e as universidades precisam acompanhar esse ritmo de desenvolvimento, e não se prender em dogmas. Elas necessitam estar em constante transformação, sempre se reinventando. Principalmente nessa civilização que precisa juntar a lógica com a ética, em relação a atual questão social e suas expressões, que acabaram desencadeando um aumento nas desigualdades sociais e na alienação. E o palco para essa junção deverá ser as universidades. O aparecimento das universidades se deu na transição feudo-capitalista, em que houve a abertura do mar mediterrâneo aos europeus, trazendo consigo o choque entre as culturas europeias e a cultura judeu-muçulmana. Passando pelo mítico até chegar à racionalidade. As igrejas católicas tiveram bastante