As tecnologias dos jogos e brincadeiras
É importante acompanhar a história das atividades lúdicas no decorrer de sua história, bem como analisar as modificações das práticas escolares no decorrer do tempo. Esperamos contribuir para os estudos que virão a ser desenvolvidos sobre a origem do lúdico, colaborando com aqueles que acreditam numa sociedade diferente. Conforme Huizinga (2007, p.03) “O jogo é fato mais antigo que a cultura, pois esta, mesmo em suas definições menos rigorosas, pressupõe a sociedade humana; mas, os animais não esperaram que os homens os iniciassem na atividade lúdica”.
Estamos vivendo numa época caracterizada pela flexibilidade. É imprescindível divulgar e trocar as diversidades culturais das várias regiões que traduzem seus respectivos valores através da linguagem transmitida pelo lúdico, através de brinquedos e brincadeiras. Há, ainda, brinquedos que são criados por mãos artesanais de pessoas simples e sensíveis, tais como: bambolê, bola de meia, boneca de pano, boneca de papel, carrinho de rolimã, cavalo de balanço, cavalo de pau, estilingue, jogo de damas, fantoche, jogo da memória, marionete, pião, pipa, vai-e-vem, etc. Vemos o quanto esses brinquedos que, para muitos podem parecer, ou até mesmo são, simples, têm, de fato, grande importância para o desenvolvimento físico das crianças. Tais brinquedos, além de não sedentarizarem as crianças, ou seja, as crianças estão a todo o momento gastando energia, também estarão possibilitando a socialização com outras crianças, aprendendo a respeitar regras, a conviver em grupo. Também não podemos deixar de mencionar que não há só brinquedos artesanais. Ultimamente, outro grande segmento está ganhando proporções maiores, são os brinquedos propostos pela indústria, que são brinquedos eletrônicos, a exemplo dos vídeos-games. Esses brinquedos além de não estimularem a psicomotricidade acabam viciando e em muitos casos individualizando as crianças, além de as afastarem do convívio familiar. Também desviam a atenção das