AS SETE DORES DE MARIA
Se o nosso corpo reage desta maneira em relação ao sofrimento, não podemos dizer que em nosso coração a reação seja diferente. As mágoas, os ressentimentos, raivas, desejo de vingança e outros sentimentos que se enraízam dentro de nós, podem causar grandes feridas em nosso interior. E todas as vezes que alguém tocar nessas feridas, ainda que não tenha intenção de fazê-lo, poderá nos machucar profundamente.
Por causa disso, poderemos nos tornar pessoas amargas, desconfiadas, rancorosas, deprimidas e difíceis de conviver. Trazemos feridas na alma e nem sempre temos coragem de assumi-las e tratá-las.
Daí a importância de se “mostrar” essas feridas a Jesus e deixar que o seu amor gratuito nos ajude a perdoar aqueles que nos ofenderam, para assim curar por completo toda inflamação interna do nosso coração. Esse processo também é doloroso e precisará ser repetido muitas e muitas vezes até sermos curados. No meio do caminho, poderemos chorar, podem nos faltar forças e isso nos leva muitas vezes a sentirmos vontade de desistir. O que não deve acontecer. É preciso perseverar.
Muitas pessoas deixam de viver as promessas de Deus e de experimentar Seu poder porque não perseveram. Jesus disse que aquele que “perseverar até o fim, será salvo”. Deus tem com certeza uma missão grande para nossa vida. Mas é preciso deixar que Ele cure tudo aquilo que nos impede de prosseguir. Ele não desistiu de Pedro quando o negou, não desistiu de seu povo no deserto quando desobedeceram, não desistiu de Davi quando adulterou e não