As relações entre o Audiovisual e a Antropologia
Este trabalho tem como objetivo relacionar o audiovisual e a antropologia.
Estabelecer como a câmera pode ajudar o antropólogo ao colaborar para a conservação de uma determinada cultura e o porquê ela não é tão utilizada.
Conhecer alguns antropólogos que utilizaram o audiovisual para sua pesquisa e analisar suas obras.
Compreender o termo etnoficção e estudar seus exemplos. Apreciar os casos nos quais o objeto de estudo passa a registrar sobre sua ótica a sua própria cultura. Como Vídeos na Aldeia e na Escola Livre de Cinema de Nova Iguaçu.
As relações entre o Audiovisual e a Antropologia
Durante anos os antropólogos utilizaram apenas canetas e cadernos para apresentar as suas pesquisas de campo.
Apesar de lançarem textos interessantes que guardam em si a essência da cultura dos povos nativos o leitor do século XXI que o aprecia sente a falta de gravuras, de ver o que está sendo falado.
Por exemplo, a Leitura sobre o ritual da “Kula” descrito por Malinowski1, seria bem mais interessante se ele tivesse tido uma câmera para gravar o ritual.
Não sugiro a abolição da escrita, apenas o uso de imagens para ilustrar as palavras do pesquisador.
Com o avanço da tecnologia as câmeras deveriam se tornar um instrumento essencial seja para ilustrar o que foi dito ou até mesmo para filmar determinado costume. Entretanto isso não acontece de forma tão intensa como o esperado.
No texto “A Antropologia Visual em uma Disciplina de Palavras” 2 de Margaret Mead ela tenta encontrar explicações para isso.
Segundo ela muitos são os motivos que impedem os estudiosos de usaram tais equipamentos. Dentre eles podem ser citados:
Com o abandono dos costumes se tornou difícil apresentá-los de outra forma que não fosse através da escrita. Por exemplo: Como filmar a festa canibal, se ela não existe mais?
A aptidão demandada para utilizar uma câmera e seus aparelhamentos (tripé, o obturador, diafragma, etc.).
A relação entre o cineasta e o etnógrafo. O