As redes de conhecimento
As redes de conhecimento e os ciclos humanos
Sempre nos organizamos em rede.
Sempre precisamos do conhecimento e da informação para sobreviver.
Há uma revisão teórica para pensar o mundo formado em redes.
A família é uma rede.
A empresa é uma rede.
Os países são redes que se articulam de determinada maneira.
Assim há redes e redes.
Podemos dizer que há uma mais ampla e geral, uma rede de conhecimento, na qual existe uma forma predominante, mutante e sempre mais sofisticada pela qual as informações circulam na sociedade, que criam ecologias informacionais distintas.
Segundo o filosofo Frances da cultura virtual Lévy há três tipos de redes de conhecimento na cultura humana:
A Rede Oral - baseada na fala – que permitiu a articulação entre os humanos no mesmo local, num modelo interativo um-um.
A Rede Escrita – baseada nos alfabetos - que permitiu a articulação entre os humanos, no qual o emissor poderia estar longe do receptor, num modelo interativo um-muitos, na qual se inclui pela lógica o rádio e a TV.
A rede Digital, que se inicia com o computador, digitalizando os registros do passado e permitindo o modelo interativo muitos-muitos a distância, com a chegada da Internet.
(atualidade)
(Temos aqui uma relação com o unicast, multicast e broadcast)
Esses longos ciclos permitiram avanços na sociedade e foram ambientes informacionais que suportaram o aumento vertiginoso da população, nos dando a possibilidade da troca de ideias que necessitávamos.
O interessante é que cada uma dessas redes teve sua evolução própria, com uma lógica, digamos, bastante similar, o que nos permitirá não só compreender determinados ciclos que estamos vivendo com a Internet, mas também o que possivelmente está por vir.
O que acontece na vida de cada rede:
Uma nova tecnologia informacional aparece de forma rudimentar e é utilizada pelos nerds de cada época;
Cria-se uma indústria ou empreendedores que divulgam a nova