Tecer conhecimento em rede
Logo no início do texto é abordada a necessidade de buscar novos conhecimentos e possibilidades para o processo de ensino/aprendizagem, problematizando essencialmente o diálogo entre a teoria e a prática. Nilda Alves destaca a importância de relacionarmos dialeticamente o campo teórico e o prático, porém as posições científicas continuam a reforçar a idéia da teoria como prioridade para explicar o mundo, enquanto que a prática seria algo secundário.
Alves buscar explicar o sistema hierárquico de educação comparando a grafia de uma árvore, onde o aprendizado deveria ser linear para buscar chegar ao topo e conquistar as folhas, os frutos, as flores e a visibilidade que tal altura alcançaria.
A abordagem dada por Alves, traz aspectos históricos de três movimentos questionadores dessa forma de construir conhecimento. O primeiro é aquele processado meio ao mundo do trabalho, com pessoas formadas, capazes de adquirirem novos conhecimentos e saberem utilizá-los no cotidiano. Tal movimento busca compreender como se deu à racionalidade como forma única de aquisição de conhecimento, questionando, assim, o papel central das disciplinas tradicionais[1] baseadas nas ciências do século XIX. O segundo movimento rompe com a idéia de conhecimento ordenado, linear e hierarquizado, inserindo-se em campos não disciplinares e comparando a construção do conhecimento com a grafia de uma rede, escrita a partir da prática social[2].
Ao referir do terceiro movimento, Alves apresenta a subjetividade enquanto categoria representante da realidade social, juntamente da racionalidade. A subjetividade permite o desenvolvimento de conhecimentos em rede de contatos, correlacionando expressões individuais e coletivas que fixam o tempo e o espaço entre as discussões cotidiano de viver, colocando em pauta a resolução de problemas.
No que tange a escola, se coloca fundamentalmente o debate