humanizaçao
É necessário distinguir os três níveis de uso de bebidas alcoólicas. Existe o uso que não traz consequências danosas à saúde física ou emocional da pessoa; o uso que já se torna nocivo à saúde e, finalmente, o uso em nível de dependência.
Limite
Além e observar os níveis, é preciso considerar a medida aconselhada pela OMS (Organização Mundial de Saúde). A entidade recomenda a ingestão máxima de 1 a 2 unidades (doses) em um dia para o homem, e de 1 unidade (dose) para a mulher. Para ambos, a recomendação é de beber não mais que três vezes por semana. Cada unidade equivale a duas latas de cerveja (330 ml), a duas doses de destilados ou a duas taças de vinho.
Para o paciente com diabetes, esse limite deve ser ainda inferior. “Mesmo em pequenas quantidades, o uso pode ser considerado nocivo para pessoas com diabetes, grávidas, menores de 18 anos ou condutores de veículos. Para esses grupos, a quantidade consumida deve ser ainda menor.
Competição
O álcool interfere na metabolização da glicose. O fígado percebe que está consumindo uma substância que deve ser rapidamente metabolizada. Começa, então, uma competição em toda a função hepática. A metabolização da glicose fica “para trás”. Por isso, o seu uso é tão perigoso para quem tem diabetes.
A ingestão excessiva de bebidas alcoólicas é tão nociva para o organismo, que muita vezes colabora com o aparecimento do diabetes tipo 2.
Riscos e Complicações
Para quem já teve o diagnóstico de diabetes, o risco de sofrer complicações aumenta por causa do consumo frequente de bebidas alcoólicas.
“O alcoolista é geralmente um hipertenso. A bebida baixa a pressão em um primeiro momento, mas depois tende a voltar um pouco acima do nível normal” .
A possibilidade de desenvolver neuropatia e catarata também é maior por conta das variações vaso-motoras e metabólicas, causadas pelo uso excessivo do álcool.