Humanização
A hospitalização é uma situação crítica e delicada na vida de qualquer ser humano quando se trata de uma criança implica na mudança de rotina de toda a família.
A internação é bastante difícil para o pequeno paciente, gerando ansiedade pela exposição da criança a um ambiente estressante, e onde o apoio da família para enfrentamento destes sentimentos é bastante restrito, de tal forma que, uma das únicas fontes de segurança é representada pela presença dos pais.
O Brasil somente obteve avanço em relação à humanização da assistência à criança, após a publicação da Lei N° 8.069, em 1990, regulamentando o Estatuto da Criança e do Adolescente, que em seu Artigo 12 preconiza que os estabelecimentos de saúde deverão proporcionar condições para a permanência de um dos pais ou responsável, em tempo integral, nos casos de internação de criança ou adolescente. Desde então, desenvolver um “cuidar-assistir” em pediatria significa envolver não só a criança nesse cuidado, mas também neste processo o seu universo relacional e social, de tal modo a considerar criança e família como um só cliente. Os pais de crianças hospitalizadas podem oferecer importante contribuição na identificação de falhas cometidas pelo sistema hospitalar, e que, invariavelmente, acabam por ocasionar um atendimento menos eficaz e errôneo. Tais situações exigem em sua maioria, mudanças ou reformulações de conduta nem sempre reconhecíveis pelos profissionais de saúde.
2.METODOLOGIA
Foi coletado dados sobre humanização pediátrica em crianças com câncer, enfatizando os pontos de partida com os cuidados na humanização desses pacientes e seus familiares que enfrentam essa doença com muita esperança em seu tratamento.
2.1 O que é humanização pediátrica?
É ter qualidade no espaço planejado e ter uma grande participação na recuperação da criança e obtendo os melhores resultados.
Os hospitais voltados para o tratamento de crianças surgiram como pioneiras na