As políticas sociais e as privatizações no governo de FHC
As políticas sociais nos anos FHC
Na gestão de FHC, especialmente no seu segundo mandato, foram lançados e aprimorados diversos programas que aumentaram o gasto público e que criaram uma rede de proteção social desenvolvida para os padrões de um país latino-americano de renda média.
Entre os programas pode-se pontuar:
A expansão das medidas previstas na Lei Orgânica da Assistência Social que garantia um salário mínimo a idosos e deficientes. A Bolsa Renda, destinado para famílias pobres que viviam nas regiões de seca.
A Bolsa Escola que beneficiava às famílias que possuíam crianças na escola
A Bolsa Alimentação que atendia gestantes na fase da amamentação
O Auxilio Gás que previa a doação e R$8 mensais
O Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI), programa que retirava crianças do trabalho dando a elas bolsas de estudo.
Por conta dessas iniciativas era identificável uma maior posse de instrumentos de proteção às classes mais desfavorecidas por parte do Brasil em comparação a outros países da América Latina no inicio da década de 2000.
O fato desses programas não terem sido tão populares na época revela três questões:
1° - O peso da redução da renda real do trabalho era um dos principais determinantes do “humor” da população.
2° - A falta de competência política do governo federal em se comunicar com a população para um melhor uso desses programas.
3° - A predominância da percepção de insegurança nas grandes metrópoles, uma vez que muitos desses programas estavam voltados para outras regiões que não as periferias dos grandes centros.
As privatizações
As privatizações na gestão de FHC caracterizaram-se pela venda de empresas prestadoras de serviços públicos, principalmente nas áreas de telecomunicações e energia. As razões para tal ato estão explicitadas no artigo 1° da Lei n° 8.031 de abril de 1990, que tinha os seguintes objetivos