As políticas públicas de saúde e a mulher
No que diz respeito às políticas públicas, as questões colocadas pelos movimentos de mulheres, na passagem dos anos 1970 para 1980, coincidiram com as demandas colocadas pelos movimentos sociais em seu conjunto e dizem respeito à extensão da cidadania social e política, participação e acesso a bens e serviços públicos, entre eles, os de saúde. A discriminação de questões diretamente ligadas às mulheres envolve uma crítica à ação do Estado e à formulação de propostas de novas políticas públicas que tenham como foco a mulher.
No início da década de 1980, a unidade do movimento início da década de 1980, a unidade do movimento de mulheres se desfez, pois, no contexto da abertura política, ser oposição já não era fator de unidade. De um lado, parte dos grupos compostos por mulheres continuou a se articular em torno de questões além da problemática de gênero. De outro, os grupos feministas que enfatizavam a desigualdade de gênero também se dissolveram, organizando-se em torno de temas específicos, como sexualidade, reprodução, saúde, entre outros . Nesse período, o Ministério da Saúde e as Secretarias de Saúde Estaduais e Municipais, implementaram programas voltados aos problemas mais prevalentes e de alta morbidade e mortalidade, com ênfase em ações de tecnologia de baixo custo e fácil acesso para as mulheres.
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