Saude da mulher
Resumo: Este artigo aborda a política de assistência à saúde da mulher no Brasil, apresentando alguns aspectos históricos das políticas públicas de saúde, desde o sanitarismo campanhista do início do século XX até a universalização do direito gratuito à saúde com a constituição de 1988. Através de uma revisão bibliográfica com base na literatura nacional reporta à trajetória das mulheres, enfatizando seu papel social e histórico na agenda de mudanças das políticas de saúde, que culminou com a implantação do Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher PAISM, que significou um avanço na garantia de direitos na perspectiva da saúde e da condição de gênero.
Palavras-chave: Política de saúde. Saúde da mulher. Assistência integral à saúde da mulher.
Introdução
Ao revisitar o que demarca o passado, constata-se que durante o século XX as políticas públicas de saúde no Brasil sofreram profundas alterações, passando de simples assistência médica a direito à saúde ao mesmo tempo em que passou por inúmeros conflitos e interesses, que sempre estiveram presentes na construção do setor.
A trajetória dessas políticas, desde o sanitarismo campanhista, do início do século até 1965, passando pelo modelo médico assistencial privatista, até chegar, no final dos anos 1980, ao modelo atual, revela a determinação econômica e a concepção de saúde com a qual cada período operou socialmente.
No contexto atual, a política de assistência à saúde da mulher continua sendo construída, sendo preciso uma mobilização dos diversos agentes públicos e sociais na implementação de novas políticas públicas de saúde dirigidas às mulheres no Brasil, levando-se em consideração como foi construída a trajetória que atualmente a caracteriza.
Nesta perspectiva, o objetivo deste trabalho é abordar a saúde da mulher através de uma revisão de literatura baseada na literatura nacional sobre políticas de saúde. Percorrer o caminho