As políticas educionais, as reformas de ensino e os planos e diretrizes.
A história da estrutura e organização do ensino no Brasil reflete as condições econômicas e políticas do País. Destaca-se que somente no fim da Primeira República, com a Revolução de 1930, começou a aparecer importantes iniciativas destinadas ao campo educacional, ou seja, foi justamente com o começo do processo de industrialização no Brasil que o governo prestou mais atenção à educação pública. O contexto político, econômico e social desta década foi marcado pela quebra da Bolsa de Nova York, em 1929, em que o Brasil mergulhou na crise do café, mas em contrapartida foi encaminhado para o desenvolvimento industrial, por meio da adoção do modelo econômico de substituição de importações.
Foi neste panorama que a educação ganhou grande importância no Brasil. Efetuaram-se ações governamentais com a finalidade de organizar, em plano nacional, a educação escolar. Libâneo, Oliveira e Toschi (2011) destacam que nos dez primeiros anos que se seguiram houve um desenvolvimento do ensino jamais registrado no País. Isso significa que a nova realidade brasileira passou a exigir uma mão de obra especializada, e, para tal, era preciso investir na educação.
Uma das primeiras iniciativas em relação ao campo educacional foi a criação do Ministério da Educação e das Secretarias de Educação dos Estados. Para Ministro da Educação foi escolhido Francisco Campos.
Libâneo, Oliveira e Toschi (2011) também destacam que esse ministro ofereceu uma estrutura mais orgânica aos ensinos secundário, comercial e superior.
Em 1932, um grupo formado por 26 educadores lançou o Manifesto dos Pioneiros da Educação
Nova, redigido por Fernando de Azevedo e assinado por outros conceituados educadores da época.
Este Manifesto é muito importante na história da educação brasileira porque representa a tomada de consciência da defasagem existente na educação. A proposta trazida no Manifesto dos Pioneiros