As pioneiras do jornalismo
Antes de começar a escrever livros, Nísia Floresta atuou em periódicos como o "Espelho das Brasileiras", revista pernambucana, na qual escrevia sobre as condições femininas em diversas culturas (1831). Publicou seu primeiro livro, Direitos das mulheres e injustiça dos homens, no ano de 1832, tradução livre da obra "A Vindication of the rights of woman" de Mary Wollstonecraft (feminista inglesa), com o pseudônimo Nísia Floresta Brasileira Augusta (Nísia: diminutivo de Dionísia; Floresta: o nome do sítio em que nasceu; Brasileira: demonstração de seu patriotismo; Augusta: homenagem ao seu segundo marido, Manuel Augusto de Faria Rocha, pai de seus dois filhos). O livro trata das condições das mulheres e seus direitos na sociedade e não é apenas uma tradução, já que há reflexões de Dionísia sobre esse tema no Brasil.
Em 1849, a escritora parte para a Europa com sua filha, Lívia Augusta, onde irão passar longa temporada. Nesse período a escritora terá muitos livros publicados, entre eles: A Lágrima de um Caeté (1849), cujos temas eram a degradação indígena e a situação dos liberais na Revolução Praieira. Algumas de suas obras serão traduzidas para outros idiomas.
Nísia Floresta Brasileira Augusta morrerá em 1885 em Rouen (França) e em 1994 seus despojos serão transladados para sua cidade natal, que já estará com o nome de Nísia Floresta.
Narcisa Amália nasceu em São João da Barra, Rio de Janeiro em 3 de abril de 1852 e muda-se para Resende com sua família em1863. Ela foi uma poetisa brasileira que teve somente um livro de poesias publicado, em 1872, chamado “Nebulosas”. Obteve grande repercussão nos meios literários, ao