As pessoas e seu trabalho na organização
Depois do exame de tantos aspectos diferentes do comportamento humano, em situação de trabalho, não será necessário ressaltar sua importância quando o objetivo perseguido é o do ajustamento e da produtividade organizacional. Já é pensamento corrente que o elemento humano representa, sobremaneira, um diferencial de enorme valor.
Definitivamente, não se pode mais deixar de aceitar o dado de realidade de que o ato de coordenar esforços de contribuintes individuais, face a um objetivo organizacional, só pode lograr êxito quando é concebido como um ato global, voltado ao desenvolvimento da organização e por meio, principalmente, do desenvolvimento integral das pessoas que nela trabalham. O ambiente muda, as organizações devem encontrar novas formas de sobrevivência e isso requer um indispensável envolvimento de todos, no sentido cúpula-base, isto é, dos níveis mais altos para os mais baixos na organização, caso se pretenda mesmo tornar viáveis as mudanças necessárias.
Como propõe um estudo da Booz Allen Hamilton (2004, p. 104-110)
“para mudar, no momento, não basta formular o melhor plano estratégico e o melhor plano tático possíveis. Para garantir os resultados desejados, é preciso compreender profundamente o lado humano da mudança – o alinhamento entre cultura, valores, pessoas e comportamentos da empresa”.
Na era da valorização do capital intelectual, as competências humanas assumem sua posição no pódio das atenções.
Toledo (1981, p.23) propõe sintomas de amadurecimento gerencial, ao tomar como referência a forma pela qual as organizações consideram seu pessoal:
“Estou chamando de organização (privadas ou não), com um nível gerencial maduro, aquelas que tratam profissionalmente das várias fases do processo de gestão e, especialmente, tentam criar e manter condições propícias ao desenvolvimento da motivação do seu maior patrimônio, que é o patrimônio humano. Ao criarem e manterem esse clima positivo,