As origens da lingua protuguesa
A história de um idioma que não para de mudar
As primeiras origens
Se iniciaram com a chegada dos romanos ao norte de Portugal. Em 30 a.C. quando os romanos conquistaram a parte ocidental da Península Ibérica (mais especificamente, no atual centro-norte de Portugal). Os soldados romanos trouxeram com eles uma versão popular o Latim Vulgar, que contribuiu com cerca de 90% do léxico (dicionário clássico) do português. Depois vieram os bárbaros Entre 409 DC e 711 DC a Península Ibérica foi invadida por povos de origem germânica, conhecidos pelos romanos como bárbaros. Estes bárbaros absorveram rapidamente a cultura e língua romanas da península; contudo, devido ao encerramento das escolas romanas, o latim evoluiu sozinho. Como cada tribo bárbara falava o latim de maneira diferente, então a uniformidade da península terminou, levando à formação de línguas bem diferentes: galaico-português ou português medieval, espanhol e catalão. E depois os mouros Desde 711 DC, com a invasão da península pelos mouros (a partir do Norte de África), o árabe foi adaptado como língua administrativa nas regiões conquistadas. Contudo, a população continuou a falar latim vulgar; logo que os mouros foram expulsos, em 1249, verificou-se que a influência exercida pelo árabe na língua foi pequena, excetuado no léxico: o português moderno ainda tem um grande número de palavras de origem árabe, especialmente relacionadas com comida e agricultura, o que não tem equivalente noutras línguas latinas.
O despertar da Língua Portuguesa
Já na época romana existiam duas províncias diferentes nos territórios em que se formou a língua portuguesa, a antiga província romana da Lusitânia e a província da Galécia, a norte. A língua portuguesa desenvolveu-se principalmente no norte de Portugal e na Galiza (uma comunidade autônoma espanhola situada no noroeste da península Ibérica, limitada ao sul por Portugal). Já na época romana existiam duas províncias diferentes nos territórios