As origens da globalização
Globalização é uma palavra constante nos meios de comunicação. Não há um consenso a respeito. Alguns estudiosos falam dos anos de 1980, quando os governos começaram a implantar o programa econômico neoliberal, abrindo suas portas à entrada do capital e das mercadorias estrangeiras, outros acreditam que a interligação do mundo começou com a expansão comercial marítima europeia dos séculos 15, 16, a chamada Era das Grandes Navegações. Que fatores permitiram ao homem europeu romper com os laços do mundo medieval e lançar-se na conquista dos "mares nunca antes navegados"?
O primeiro foi a crise de crescimento do século 15. A produção agrícola não atendia às necessidades dos centros urbanos; a produção artesanal desses centros não encontrava mercados suficientes no campo; o comércio internacional, além de escoar os poucos metais preciosos que a Europa possuía, tinha preços altos em função dos intermediários existentes entre o produtor e o comprador final. A solução era alargar a Europa por meio do comércio e expansão marítima.
O segundo fator foi a aliança entre burguesia e reis nas monarquias nacionais. Um empreendimento da grandeza das grandes navegações só seria possível com um Estado centralizado, aliado ao capital da burguesia.
O terceiro fator foi o avanço técnico e científico (caravelas, bússola, sextante, astrolábio, desenvolvimento da cartografia e da astronomia), possibilitando as condições tecnológicas para as navegações. O quarto fator estava no campo das mentalidades. Renascimento e grandes navegações fizeram parte da mesma aventura humana.
AS TRASNFORMAÇÕES APÓS GLOBALIZAÇÃO
Nos últimos 25 anos, os padrões tecnológicos e os de gestão das empresas capitalistas baseavam-se nos desdobramentos e avanços ocorridos ao longo deste século. Com a intensidade e a velocidades das mudanças, as empresas capitalistas adotaram novos modelos de “produção de alta performance”, o que caracteriza que se está diante de um fenômeno chamado de