Origem da Globalização
Para início, precisamos rever o contexto histórico e, com base no texto de Paulo Miceli, podemos afirmar que as pessoas eram de 80 a 90% destinadas a agricultura, além de que passavam fome. Sendo assim, eram expulsas ou saiam por conta própria de suas terras migrando até as cidades, onde acreditavam que poderiam ter estilos de vida melhor. Essa expulsão dos camponeses era feita por senhores com fins lucrativos, que queriam privatizar essa terra com a intenção de criar ovelha, obtendo mais tarde a lã, principal produto inglês da época. Isso foi chamado de “Cercamentos”. Porém essa migração ocorria cada vez mais, acumulando pessoas dos campos nas cidades. Estando estas a procura de uma melhor condição de vida, estavam dispostas a trabalharem nas fábricas, o que colaborou para ser criado aos poucos um “novo equilíbrio de forças sociais”, o rico era considerado o dono das fábricas e o pobre o trabalhador.
Levando em consideração o fragmento do texto de Hobsbawn, a Revolução Industrial “explodiu” sobre o mundo todo, sendo a Grã-Bretanha o pioneiro nas industrializações. Como país pioneiro, os britânicos tinham suas atividades agrícolas voltadas ao mercado, assim, investiram no algodão, que dominou as fábricas, fazendo destas áreas exclusivas do produto. Mas a agricultura ia caindo aos poucos que provocou um decréscimo do algodão, insatisfação social e, consequentemente, crises da economia (desemprego, quedas na produção, entre outros). Neste momento surgiu a metalúrgica, que não foi tão predominante no período como