AS NOVAS CULTURAS CORPORATIVAS 1
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Prof. Adm. Dantas Campostrini Vieira
8 Administração
AS NOVAS CULTURAS CORPORATIVAS
Revitalizando o espaço de trabalho depois de fusões, reengenharia e downsizing.
Terrence E. Deal e Allan A. Kennedy
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Introdução
Em 1982 nós publicamos Culturas Corporativas: Os ritos e rituais da vida corporativa. Nós estávamos motivamos para escrever este livro por causa de um sentimento incômodo que alguma coisa estava faltando em nossa habilidade de compreender organizações. O elo perdido era obviamente bem sutil – mas também extremamente poderoso. Junto com outros pioneiros, nós promovemos uma idéia sobre o que jaz sob a superfície racional – técnica dos negócios. Nós chamamos essa força fantasma de “cultura corporativa”.
Alguns revisores pensaram que nós havíamos posto nossas mãos em algo importante. Outros pensaram que nós havíamos destroçado os campos tanto da administração quanto da antropologia. Alguns líderes de negócios nos reconheceram por fornecer uma linguagem que lhes dava acesso aos funcionamentos internos profundos da empresa. Outros zombaram destas idéias, predizendo que a cultura corporativa seria a moda dos anos 80.
Agora é quase o começo de um novo milênio e “cultura corporativa” tornou-se a um termo amplamente aceitado nos negócios principais. Muitos executivos prestam tanta atenção a cultura quanto à estratégia ao montar um plano de negócios. Algumas fusões são evitadas por causa de diferenças culturais; outras acontecem porque as culturas dos parceiros na fusão são compatíveis. O lado simbólico da liderança tem recebido atenção especial por, entre outros, Edgar Schein do MIT, autor de Cultura Organizacional e
Liderança, que ofereceu o audacioso insight “há uma possibilidade, subestimada na pesquisa sobre liderança, que a única coisa que possui real importância para os líderes é criar e administrar a cultura e que o talento único dos líderes é o de trabalhar com a cultura”. Outros livros, mais