As metodologias e propostas da geografia das últimas décadas
A geografia de síntese Esta introdução baseada no texto de Pierre George (1968) busca analisar os processos pelo qual a geografia passou, a fim de explicar que enquanto ciência ela procura se interpor entre as relações homem e natureza. Sempre tentando encontrar o maior número possível de detalhes sobre os mecanismos existentes entre eles, para poder ter uma concepção de um conhecimento amplo sobre o todo. Em busca pela identidade da geografia George a chama de ciência de síntese, pois ele acredita que os geógrafos elaboraram sua visão do mundo e suas dinâmicas baseando-se em outras ciências, ou seja, para ele os geógrafos tentam substituir especialistas de outras áreas com o intuito de encontrar uma perspectiva diferente da relação homem e natureza. Para ele a introdução da geografia em áreas que não tenha relação ao seu estudo, pode aumentar o entendimento em relação a essa técnica, contanto que não se trate de uma tomada de responsabilidade do próprio geógrafo, podendo servir até mesmo de ponto de partida para outras ciências. Em relação aos objetivos da geografia compreende-se que é uma ciência humana referente ao espaço, ou seja, uma relação ao qual ele oferece ou fornece ao homem, tendo uma concepção do entendimento de sua análise, pode-se perceber que serve apenas de ponto de partida e não de resultado, em vista que este modelo de geografia reparte seus conhecimentos com as ciências da terra e do espaço, não possuindo os mesmos objetivos e as mesmas características que elas, porém sendo mais sintética, possuindo uma condição de representação do meio através de uma percepção do global. George afirma que o estudo de uma situação pode partir de uma concepção contemplativa ou de uma concepção ativa. A concepção contemplativa busca explicações para os processos de analise de todos os fatores de situação, e um