as maes da praça de maio
Elas eram donas de casa, se ocupavam só com os afazeres e não compriendiam o motivo pelo qual seus filhos lutavam, elas procuravam ajuda, e muitas vezes iam na policia mais nunca obtinham respostas; Nas igrejas ouviam os padres falarem que os culpados por esse desaparecimentos eram seus proprios filhos e netos. No dia 26/04/1976 as mães e avós se juntaram na Plaza de Mayo para chorarem juntas, mas como o país estava sob a ditadura, era proibida a consentração de pessoas , então a policia dispersou as mães, só que elas voltaram numa quinta-feira, e já que não podiam ficar paradas, começaram a andar por volta de toda a praça. Alguns pais, considerados subversivos, tiveram seus filhos retirados de sua guarda e colocados para a adoção durante os cinco anos de ditadura.
Quando acabou a ditadura, muitos filhos estavam sob guarda de famílias de militares. A situação é retratada no filme: La historia oficial, o primeiro da América Latina a vencer o Oscar de melhor filme estrangeiro, que mostra uma manifestação do grupo. As mães da Praça de Maio ganharam o Prémio Sakharov em 1992.
Ainda hoje, todas as quintas-feiras, as mães realizam manifestações na Praça de Maio, em frente à Casa Rosada, buscando manter o desaparecimento de seus filhos vivo na memória de todos os argentinos.
Com forme as manifestaçoes foram aumentando e os anos foram passando, o governo militar sedeu, e foi escolido um presidente Hector José Cámpora. A Ditadura na Argentina foi um periodo sangrento, muitas pessoas foram perceguidas, presas e mortas. Foi realmente um periodo muito perverso.
"Este é um julgamento histórico, carregado de muito simbolismo que serviu para manter viva a memória e a luta por justiça, contra a impunidade e que não