As Limitações do Falsificacionismo
SÍNTESE DO CAPÍTULO IV: APRESENTANDO O FALSIFICACIONISMO (PP. 64-73).
Para o aprimoramento da ciência segundo A. F. CHALMERS encontra-se necessário o falsificacionismo, pois é através desse método que as teorias hoje em dia podem ser testadas e comprovadas ou rejeitadas.
Para o falsificacionismo quando uma teoria tiver mais possibilidades de ser falsificada ela se torna melhor, é bastante fácil comprovar a ideia de que este cachorro tem quatro patas, se comparada a de todos os cachorros possuem quatro patas, a última hipótese que envolve todos os cachorros segundo o falsificacionismo é bem mais importante ou no caso melhor, pois, há maior possibilidade de falsificá-la do que a que envolve apenas um animal.
A ideia também abordada no capitulo crítica e alerta a utilização de probabilidades como fundamentos de teorias, pois, em alguns casos é impossível usar o falsificacionismo, exemplo, políticos e videntes podem evitar serem acusados por cometerem erros fazendo suas afirmações tão vagas que podem ser interpretadas como compatíveis com o que quer que ocorra. Acontece também com a previsão do tempo dos jornais de tão vagas, não sabemos se quando formos, por exemplo, sair de casa saber se levamos um guarda sol ou um casaco para o frio.
A ciência para o falsificacionista funciona assim por tentativa e erro, tudo ou nada. Ele explora as deduções lógicas para falsificar as teorias universais, estas que para terem esse status devem ser altamente claras e objetivas e falsificáveis para a ciência progredir. Quando uma teoria for falsificada, logo será descartada, as que durarem mais serão aceitas, mas não como verdadeiras, mas sim como a melhor, pois se sobressaiu por testes rigorosos de falsificá-la. E é nesse ambiente de tentativa e erro que os cientistas descobrem novos problemas e explicações. Mesmo o caminho sendo longo para provar a veracidade