As ideias psicológicas no renascimento e na modernidade
Renascimento: O termo Renascimento é comumente aplicado à civilização européia que se desenvolveu entre 1300 e 1650. Além de reviver a antiga cultura greco-romana, ocorreram nesse período muitos progressos e incontáveis realizações no campo das artes, da literatura e das ciências, que superaram a herança clássica. O ideal do humanismo foi, sem duvida, o móvel desse progresso e tornou-se o próprio espírito do Renascimento. Trata-se de uma volta deliberada, que propunha a ressurreição consciente (o re-nascimento) do passado, considerado agora como fonte de inspiração e modelo de civilização. Num sentido amplo, esse ideal pode ser entendido como a valorização do homem (Humanismo) e da natureza, em oposição ao divino e ao sobrenatural, conceitos que haviam impregnado a cultura da Idade Média. Uma frase significativa para descrever este ideal é a do filósofo Protágoras, que diz: “O homem é a medida de todas as coisas”.
Características gerais: * Racionalidade - valorização da razão do homem. * Dignidade do Ser Humano - valorização da beleza harmônica do corpo humano, além da visão diferente da “miséria humana”, resultado da idéia de que o homem, descendente da Adão, era marcado pelo pecado original. * Rigor Científico - observação, experimentação e verificação das hipóteses. Copérnico defendendo o sistema heliocêntrico (Sol como centro do universo, e não a Terra – Geocêntrico). * Ideal Humanista - valorização do homem individual, com livre iniciativa e criatividade. * Reutilização das artes greco-romanas.
Empirismo: Nome genérico das doutrinas filosóficas em que o conhecimento é visto como resultado da experiência sensível, portanto, não é inato. Limita o conhecimento à vivência, só aceitando verdades que possam ser comprovadas pelos sentidos. “Nada está no intelecto que não tenha passado antes pelos sentidos”. Rejeita os enunciados metafísicos, baseados em conceitos que extrapolam o mundo físico,