As fazes do desenvolvimento segundo Erik Erikson
Adolescência: Coesão de identidades versus confusão de papéis: a crise de identidade (12-18 anos)
A adolescência é a fase na qual temos de enfrentar e resolver a crise da nossa identidade básica do ego. É quando formamos a nossa autoimagem, a integração das ideias sobre nós mesmos e o que os outros pensam sobre nós. Se esse processo for resolvido satisfatoriamente, o resultado será um quadro consistente e congruente.
Moldar uma identidade e aceitá-la são tarefas difíceis, geralmente realizadas com ansiedade. As pessoas que saem dessa fase com um forte senso de autoidentidade estão equipadas para enfrentar a identidade adulta com certeza e confiança. Aquelas que não conseguem atingir uma identidade coesa – que passam por uma crise de identidade- apresentarão uma confusão de papéis.
A força básica que deveria se desenvolver durante a adolescência é a fidelidade, que surge de identidade de ego coesa e engloba sinceridade, genuinidade e um senso de dever nos nossos relacionamentos com as outras pessoas.
Idade jovem adulta: Intimidade versus isolamento (18-35 anos)
Erikson considerava o início da fase adulta uma etapa mais prolongada do que as outras, estendendo-se do final da adolescência até aproximadamente 35 anos. Durante esse período, estabelecemos a nossa independência dos pais e das instituições, como a faculdade, e começamos a atuar de modo mais autônomo como adultos maduros e responsáveis. Estabelecemos relacionamentos íntimos – amizades íntimas e uniões sexuais. Para Erikson, a intimidade não se limitava aos relacionamentos sexuais, mas englobava também carinho e compromisso. Aqueles que não conseguem estabelecer essas intimidades no início da fase adulta desenvolvem uma sensação de isolamento, evitando contatos sociais, rejeitando as outras pessoas e podem até se tornar agressivos em relação a elas. Preferem ficar sós porque temem a intimidade que veem como uma ameaça á identidade do seu