As faces da justiça
Nathan Oliveira – Bruno Matias nathan.oliveira92@live.com - brmatias@gmail.com
Bacharelando em Direito
UEFS – Departamento de Ciências Sociais Aplicadas
Resumo: Um grande dilema para nós, estudantes de direito, encontra-se no problema da justiça. Não há como falar em direito sem falar em justiça, ou justiça sem direito (sem regras); porém, às vezes, esses conceitos tracem caminhos separados. O problema surge desde a conceituação da palavra justiça à forma como ela é aplicada pelo detentor da força punitiva, o Estado.
Palavras-chave: Justiça, Direito, Estado.
Abstract: A big dilemma for us, law students, is the problem of justice. There is no talk about rights without talking about justice, or justice without the right (no rules), but sometimes, to plot their separate ways. The problem arises from the concept of the word justice to how it is applied by the holder of punitive force, the State.
Keyboard: Justice, Law, State.
1. Introdução
Inicialmente, ao tratar do assunto justiça, é preciso remeter a antigas correntes jusfilosóficas, como o jusnaturalismo, e também pensadores como Aristóteles, na antiguidade, e Perelman, na modernidade.
Uma grande questão por iniciantes ao estudo do direito é sobre o que vem a ser justiça. Acontece que não há possibilidade de definir justiça em apenas em algumas poucas palavras, muito menos conceituar justiça de uma forma que esta explicação se torne universal. São várias as formas com que a justiça vem sendo tratada, desde a antiguidade, até os tempos hodiernos. E é sobre alguns desses estudos que trataremos no decorrer desse artigo.
Outra questão que será levantada ao decorrer desta dissertação toca no ponto da relação entre Justiça e o Estado. Como a justiça é tratada e utilizada pelo Estado Democrático de Direito.
2. Justiça e Aristóteles
O que é justiça? Esse é um questionamento de caráter essencialmente filosófico, e para responder essa pergunta, Aristóteles escreve uma obra