AS ESCOLAS DE ENFERMAGEM: ENTRE O DESAFIO DA SAÚDE PÚBLICA E A REALIDADE HOSPITALAR- resumo
Neste capitulo é claramente evidenciado que as escolas de enfermagem no Brasil estavam direcionando o ensino, para a atuação em hospitais, sendo que a pretensão era formar “Enfermeiras Visitadoras” focando na saúde pública, porém as disciplinas, em sua maioria, tinham o conhecimento voltado para a atuação individualista e curativa na área hospitalar.
Nos anos 20 o hospital deixa de lado as ações coletivas para enfatizar o cuidado individual, a procura por cuidado hospitalar aumenta progressivamente e vai se tornando predominante na atenção a saúde. As enfermeiras formadas nas escolas de enfermagem do Brasil tinham a preferência pelo campo hospitalar, devido à rejeição por parte da população sobre a conscientização sanitária, a remuneração desproporcional entre médicos e enfermeiras e o trabalho difícil das visitas domiciliares.
Neste período, a medicina passa a ser responsável pela organização dos hospitais e torna-se definidora dos modelos a ser seguido pelas outras profissões na área da saúde.
CAPITULO 6 - A HEGEMONIA DA MEDICINA NO CAMPO DA SAÚDE: A ENFERMAGEM BRASILEIRA SOB O MODELO HOSPITALOCÊNTRICO.
Com o avanço na pesquisa em saúde, a medicina tem um importante papel na organização hospitalar, os hospitais deixaram de serem depósitos de marginalizados, para ser tornar uma instituição e centro de tecnologia para o tratamento, cura e pesquisa de doenças, isso exigia uma melhor preparação das pessoas que prestariam cuidados aos doentes, sendo criados cursos de enfermagem para melhor qualificar esse pessoal. A divisão técnica entre Nurses e Lady Nurses, feita por Florence, influenciou a história da enfermagem brasileira.
Mesmo com a especialização da equipe de saúde, a medicina era suprema, pois tinha o saber e o poder da cura, ao passo que as outras profissões, como a enfermagem, se tornariam auxiliares no processo de tratamento e cura.
Na saúde pública,