As Duas Naturezas De Cristo

FACULDADE TEOLÓGICA DE LORENA
Instituto Teológico “Missionário Walter Estevão Goodband”

TRABALHO DE TEOLOGIA SISTEMÁTICA I

Aluna: Jessica Rubira Gamba

LORENA / SP
2013
A unidade das naturezas humana e divina na pessoa de Cristo

Pode-se resumir o ensino bíblico a respeito da pessoa de Cristo da seguinte maneira: Jesus Cristo era plenamente Deus e plenamente homem em uma só pessoa, e assim será para sempre. Sua natureza humana é atribuída ao fato de que Jesus possuía alma e experimentou grande variedade de emoções humanas (por exemplo, Ele “admirou-se” da fé do centurião e chorou de tristeza na morte de Lázaro). Já sua natureza divina é manifesta na onipotência, onipresença e onisciência de Cristo, em Sua capacidade de perdoar pecados, em Sua eternidade e outros atributos divinos.
A seguir, apresentam-se algumas passagens bíblicas onde são observadas as duas naturezas de Cristo, destacando-se Seus atributos humanos e divinos.

1. Mateus 8.23-27

“Entrando ele no barco, seus discípulos o seguiram. De repente, uma violenta tempestade abateu-se sobre o mar, de forma que as ondas inundavam o barco. Jesus, porém, dormia. Os discípulos foram acordá-lo, clamando: "Senhor, salva-nos! Vamos morrer! " Ele perguntou: "Por que vocês estão com tanto medo, homens de pequena fé? "Então ele se levantou e repreendeu os ventos e o mar, e fez-se completa bonança. Os homens ficaram perplexos e perguntaram: "Quem é este que até os ventos e o mar lhe obedecem?”
Jesus estava dormindo na popa do barco, presumivelmente porque estava cansado. Mas acordou do seu sono e acalmou o vento e o mar com apenas uma palavra. Cansado e, todavia, onipotente. Aqui a natureza humana de Jesus é mostrada no fato de que Ele dormia, e sua natureza divina é expressa através da Sua onipotência (poder), acalmando a tempestade.

2. Mateus 21.18-19

“De manhã cedo, quando voltava para a cidade, Jesus teve fome. Vendo uma figueira à beira do caminho, aproximou-se dela, mas nada