As duas faces de um crime - as personagens sob a visão da psicologia forense
- As personagens sob a visão da psicologia forense:
Martin Vail: Ex-promotor. Atua, agora, como advogado de defesa.
É arrogante, gosta de estar em evidência, aparecer na mídia e se vangloriar de suas vitórias, sem dar importância à veracidade dos fatos, como ilustra logo no início do filme, em um diálogo com seu assistente: “Só há uma (verdade) que interessa. A minha versão. A que elaboro na mente dos doze jurados. Se preferir, pode chamá-la de ‘A ilusão da verdade’”.
Arcebispo Richard Rushman: Vítima brutalmente assassinada com 78 facadas. Teve quatro dedos decepados, os olhos arrancados das órbitas, além do símbolo B32.156 entalhado no peito, que faz alusão à um trecho do livro ‘A Letra Escarlate’ que diz: “Homem algum, por qualquer período de tempo, pode usar um rosto para si e outro para a multidão sem acabar por confundir-se sobre qual deles é o verdadeiro.”, como vem a ser descoberto pela perícia.
Este último fato é explicado por Martin Vail, que em determinado ponto do filme, descobre uma fita VHS de título “Expulsão dos demônios”, onde o Arcebispo encena um pequeno sermão e instrui três jovens (incluindo o acusado, Aaron Stampler), a fazer sexo.
Aaron Stampler: Capturado em fuga logo após o assassinato do Bispo, com as roupas ensanguentadas, o jovem de dezenove anos, gago, dono de um semblante inocente e personalidade tímida, é preso, acusado de ser o autor do crime, do qual alega não se lembrar, por conta de um blackout.
Após vê-lo no noticiário, o advogado Martin Vail se dispõe a representá-lo sem cobrar honorários, visando a promoção de seu nome e carreira na mídia.
Durante suas visitas ao acusado e com o auxílio de uma psiquiatra especializada em amnésia, Martin descobre uma nova identidade de Aaron, denominada Roy, que se apresenta agressiva e fora de controle quando Aaron se sente ameaçado ou desafiado.
Vale destacar ainda, que o jovem cresceu sem a presença da mãe e alega que seu pai “não era um