As dependências do sistema capitalista e feudal, comparação
Ao analisar os sistema feudal e o capitalista, é preciso refletir sobre as semelhanças em relação às formas de trabalho, o modo de produção, e o que sustenta a relação entre dominantes e dominados.
De acordo com Marx os últimos séculos do império romano em declínio e a conquista pelos próprios bárbaros destruíram grande quantidade de forças produtivas; a agricultura afundara-se, a indústria declinara por falta de mercado, o comércio adormecera ou fora violentamente interrompido, a população rural e urbana decrescera. Estas condições ao tempo existentes e o modo de organização da conquista por elas condicionado desenvolveram, sob a influência da constituição militar germânica, a propriedade feudal (MARX: 1982, p.15).
Na alta idade média se encontrava na sociedade três tipos de trabalhadores, havia os assalariados que constituíam um pequeno grupo de homens sem terra, mas também, por diferentes circunstâncias, sem laços de dependência, e que se deslocavam constantemente oferecendo em cada local trabalho em troca de casa, comida e umas poucas moedas. A seguir vinham os colonos, que apesar de serem juridicamente livres, cada vez mais sentiam a fraqueza da autoridade pública que deixava amplos poderes nas mãos dos grandes detentores de terras. Sua situação oscilava, conforme os momentos e os locais, entre a dos pagenses e a dos escravos. Aos poucos ocorria a degradação do colono para a condição que ia sendo conhecida por servidão. Por fim, havia uma mão-de-obra escrava. O que se trata sobre as relações sociais entre membros da aristocracia (laica ou clerical) davam – se através de práticas econômicas (terra entregue ou recebida), políticas (poderes naquela terra) e religiosas (juramento de fidelidade) (FRANCO JR.: 2006, p.87).
É necessário compreender as origens da servidão no feudalismo, segundo Giordani, na época dos carolíngios encontra – se a massa da população rural constituída, em grande parte, de homens em condição indecisa. Esta