Resumo Cap. XXIV O Capital

Segundo Karl Marx, a explicação para a existência de pessoas que fogem à lógica de terem que trabalhar para conseguir frutos vem de uma elite que, economicamente educada, passou a acumular riquezas até o ponto em que o resto da população se viu sem outra coisa além da própria força de trabalho para vender.
Esse processo de acumulação primitiva demandou algumas circunstâncias para acontecer. Foi necessário o confronto entre dois tipos de possuidores de mercadorias: de um lado o proprietário do capital e do outro o trabalhador livre, vendedor da sua força de trabalho. Esse trabalhador é tido como livre pois não é nem parte direta e nem dono dos meios de produção.
Tal processo, que origina o sistema capitalista, consistiu na retirada da propriedade do trabalhador sobre os meios de trabalho sobre os meios de trabalho, a conversão dos meios sociais de subsistênia e produção em capital e fazer assalariados os antigos produtores diretos.
A estrutura econômica da sociedade capitalista nasceu da estrutura econômica da sociedade feudal. Assim, a libertação da servidão e da coerção corporativa, que se deu com a decadência do sistema feudal, é um aspecto da transformação do produtor direto em trabalhador assalariado.
Entretanto, esse trabalhador também foi privado de todas as garantias das velhas instituições feudais e dos seus meios de trabalho, virando vendedor de si mesmo.
O que se viu foi uma metamorfose da sujeição do trabalhador, que deixou de ser explorado pelo senhor feudal no sistema feudal mas passou a ser explorado pelo patrão no sistema capitalista. 1)A expropriação dos camponeses:
Marx indica 5 elementos necessários para a revolução socioeconômica que aconteceu na
Inglaterra dos séculos XV e XVI, e um deles foi exatamente a