As damas da caridade
A partir do surgimento da sociedade Capitalista, a preocupação com as “classes despossuídas” tornou-se uma necessidade de defesa da burguesia. Estado e Igreja vão intervir, para “ajudar” essa população menos favorecida, o primeiro impõe a paz política e a segunda trata de fazer as caridades. A justificativa é a necessidade de todos praticarem o bem,os ricos precisavam cumprir seus deveres com os pobres. Toda a assistência social nesta época é feita de forma não sistemática, sem qualquer teorização. È a partir da segunda metade do século XIX que algumas pessoas, iriam praticar a caridade de uma forma assistencial e organizada. Elas dividiriam as paróquias em grupos de vizinhanças, designaram um responsável em cada setor para distribuir ajuda material e fazer trabalho educativo. E então aos poucos uma assistência, exercida em caráter voluntário não profissional dos que possuíam bens para com os pobres, que era feita somente em bairros passa a conquistar espaço por toda uma cidade. Com essa expansão encontra-se uma necessidade de criar instituições que se encarregassem de formar pessoas especificamente para realizar as tarefas de assistência social e colocar em pauta a institucionalização do Serviço Social. O que se fazia por prazer ou por obrigação religiosa passa a se esboçar como uma profissão. Essa profissão se tornaria socialmentre necessária e as práticas profissionais se gestem no labor cotidiano. Em 1899, em Amsterdã, funda-se a primeira escola de serviço Social do mundo, as explicações religiosas são substituídas por explicações científicas. O nascimento da Sociologia vai dar o suporte teórico para o serviço Social. A nova profissão seguiu caminhos diferentes em cada país, e nós seguimos e copiamos os métodos e técnicas dos Estados Unidos por muito tempo. As Damas da Caridade, acreditavam que