As contradições sincrônicas no literário brasileiro
AS CONTRADIÇÕES SINCRÔNICAS NO LITERÁRIO BRASILEIRO
** Aline Ferreira de Souza *** Valéria Lessa Mota
Maria Zilda Ferreira Cury se graduou em letras (Português, inglês e alemão) pela Universidade de São Paulo – USP no ano de 1975. É mestra em estudos literários através da UFMG no ano de 1981. Por conseguinte, tornou-se doutora em literatura brasileira também pela USP em 1983. Hoje, esta conceituada autora é professora da UFMG e trabalha diretamente com remas ligados a imigrantes, intelectuais e vida política, modernismo, literatura e espaço urbano; além de dedicar-se ao estudo da Literatura Brasileira Contemporânea e à Literatura Africana de Língua Portuguesa. Em seu texto, a autora Zilda Ferreira Cury inicia com um exemplo pertinente para demonstrar a figura de uma nação morta e de futuro abortado representada pelo Artista Plástico Simon Franco que fez na frente do Palácio do Planalto há certo tempo uma montagem da bandeira do Brasil com pequenos caixões de crianças. Daí em diante o texto mostra claramente a imagem de uma nacionalidade dilacerante, questionada e desqualificada na visão globalizada da pós-modernidade. Trata-se ainda com uma linguagem direta e bem articulada sobre o desprestígio do nacionalismo ante a uma visão globalizada da cultura e que as manifestações das ciências humanas vem sobre uma nova ótica os ideais de globalização, informação, conquistas e universalização remanejando a cultura hegemônica e não exclusivamente. Cury demonstra com louvor a referência da nação atual a exemplo dos acontecimentos dramáticos do dia-a-dia, afirmação da cidadania e a busca da dignidade da nação, além de transparecer o aspecto da constância do pensamento brasileiro. Verificando o uso