As cinco tendências da educação física brasileira
1- Educação Física Higienista
A Educação Física Higienista era uma concepção forte nos anos finais do Império e no período da Primeira República (1889 – 1930) que se preocupava em instituir a Educação Física como agente de saneamento público agindo como protagonista num projeto de assepsia social tendo um papel fundamental na formação de homens e mulheres sadios, fortes, dispostos à ação. O higienista, como é direcionado quase que exclusivamente a disciplinar por meio do corpo instalou fundamentalmente na Educação Física, por meio de uma intervenção sobre os alunos e seus comportamentos. A disciplina responsável pelo corpo na escola era a Educação Física. Deste modo passou a desenvolver as práticas Higienista através da ginástica, dos jogos, dos esportes, da recreação e sempre fiscalizada e muitas vezes ministrada pelos próprios médicos. Assim, a perspectiva da Educação Física Higienista possibilitou a necessidade de resolver o problema da saúde pública pela educação.
2- Educação Física Militarista
A Educação Física Higienista preocupada com a saúde perdeu terreno para a Educação Física Militarista (1930 – 1945) que derruba o próprio conceito de saúde para vincular agora a saúde da Pátria. Esta concepção visava impor a toda sociedade padrões de comportamento frutos da conduta disciplinar própria ao regime de quartel cujo objetivo fundamental era a obtenção de uma juventude capaz de suportar o combate, a luta, a guerra enfim a formação de um cidadão soldado capaz de obedecer cegamente e de servir de exemplo para o restante da juventude pela sua bravura e coragem. Assim a Educação Física deveria ser suficientemente rígida para elevar os cidadãos da nação à condição de servidores e defensores da Pátria. O seu papel seria de colaboração no processo de seleção natural eliminando os fracos e premiando os fortes no sentido da depuração da raça.
3- Educação Física Pedagogicista
A Educação