As cinco forças de Michael Porter
Para Porter (1986, p. 23) “A análise estrutural é a base fundamental para a formulação da estratégia competitiva”, sendo assim, as cinco forças por ele desenvolvidas são uma forma de análise, que permitem explicar os fatores que influenciam o mercado e afetam o comportamento de compra, ou seja, tais forças visam entender o ambiente competitivo, identificando ações e estratégias para que se possa obter uma vantagem empresarial eficiente no mercado. Ainda segundo Porter (1986, p. 22) “o grau de concorrência em uma indústria depende das cinco forças competitivas básicas”. Uma das forças está dentro do próprio setor, sendo que as demais são externas. São elas: Rivalidade entre concorrentes, barreiras à entrada de concorrentes, poder de barganha dos compradores, poder de barganha dos fornecedores e ameaça de produtos ou bens substitutos.
1.1 Rivalidade entre concorrentes
Esta força é considerada como a mais significativa, devido ao fato de se relacionar com todas as outras. Nesta dimensão, deve-se considerar a atividade e agressividade dos concorrentes. Porém é importante dizer que o concorrente não necessariamente é quem vende um mesmo produto num mesmo mercado que a organização em questão, a análise é mais profunda, pois não se trata somente de produtos ou serviços, mas de outros fatores, como por exemplo, o público alvo ao qual se dedicam. A rivalidade ocorre, pois um ou mais concorrentes sentem-se pressionados ou percebem que podem melhorar de posição. Toda essa competição beneficia os clientes, que podem então optar por aquele que lhe oferece melhores condições ou preços. Entretanto, para as empresas, caso não compreendam bem que não se trata apenas de competição, isso pode ser profundamente prejudicial e até desleal.
1.2 Barreiras à entrada de concorrentes
É preciso observar as atividades dos concorrentes, pois a ameaça de entrada de novos participantes no mercado depende das