As cinco formas liberais de analisar a geoeconomia

As cinco formas liberais de analisar a geoeconomia.

O presente trabalho tem como fundamento analisar as várias formas de se discutir a geoeconomia na visão de autores liberais, o qual cada um de forma sistemática expõe seus pareceres diante de um mundo em constante transformação política, econômica e social. No texto de Raffestin observamos que primeiramente dentro dos estudos da geopolítica o poder significava território, quando mais território um Estado possuísse, mais Poder ele seria capaz de exercer sobre os outros, visto que além do território ele também obteria maior quantidade de recursos naturais e população. Dando um salto no assunto e já adentrando nos pensamentos liberais, do qual o elemento central de geopolítica que seria território mudou para a economia, começarei pelo seu primeiro pensador que é Paul Kennedy. Para este historiador inglês a fonte mais importante de potencias em conflitos na nova ordem mundial é a crescente disparidade entre o Norte e o Sul, entre uma minoria de nações e uma imensa maioria de países pobres subdesenvolvidos. Nas duas obras citadas de Paul Kennedy no texto de Heinsfeld (Ascensão e queda das grandes potências e Preparando para o século XXI), dois fatores emergem como fontes principais do poder e da afirmação de determinadas potências como dominantes em determinada época: 1) Fatores econômicos e tecnológicos, e 2) Fatores estratégicos e militares. Como já vimos em sala, à multiplicidade de fatores que podem afetar o poder dos membros do sistema internacional, pode ser desde a geografia, a dimensão populacional, a riqueza, a organização militar, até os interesses mútuos.Para Kennedy é a economia, ou melhor, o desempenho econômico das potências e o papel que cada uma delas consegue conquistar para si mesmo no âmbito das suas relações com outras potências. Partindo deste pensamento o objetivo dos poderes é a obtenção e posse de riqueza e poder, Kennedy fala sobre a estreita interação que existe entre