As causas que geram a mortalidade empresarial
Segundo última pesquisa do SEBRAE sobre mortalidade dos negócios, 27% das empresas paulistas fecham as portas com menos de um ano de atividade e apenas 42% das empresas sobrevivem após cinco anos de atividades. Dentre os motivos alegados pelos empresários para o fechamento do negócio destacam-se:
Falta de clientes (18%)
A falta de capital (10%)
Os problemas de planejamento e administração (10%)
A perda do cliente único (9%)
Problemas com sócios (8%)
Custos elevados (7%)
Problemas particulares (7%)
Falta de lucro (7%)
O entanto, conforme especialistas, todos esses problemas decorrem da falta de planejamento e de conhecimento sobre o próprio empreendimento.
Segundo pesquisa do Sebrae Nacional, a taxa de mortalidade de empresas nos primeiros dois anos de atividade é de 26,9% no país. Em alguns Estados, a situação se agrava. Em Pernambuco, que tem o maior índice de falências, 42% das empresas fecham as portas antes de completar dois anos. As maiores causas que levam uma empresa a fechar as portas estão ligadas à falta de planejamento e a erros na administração, principalmente nos primeiros anos de vida, segundo estudos do Sebrae, serviço de apoio à micro e pequena empresa.
Falta de planejamento: Muitos empresários começam a atuar sem fazer um plano de negócio. Antes de abrir uma empresa, é preciso estudar todos os aspectos que envolvem o negócio. Deve-se pesquisar quem será o público-alvo, fornecedores, custos fixos e variáveis, concorrência e localização adequada. Quanto mais informações o empreendedor tiver sobre seu ramo de atividade, maiores são as chances de sucesso.
Copiar modelos existentes: É um equívoco reproduzir integralmente um modelo de negócio que já existe no mercado sem fazer inovações. No curto prazo, a cópia pode até trazer lucro, mas no médio prazo tende a não funcionar. O ideal é que o empreendedor se inspire em casos de sucesso para abrir seu negócio, mas saiba adaptá-lo à sua realidade para criar