As causas do comportamento
As causas do comportamento
Tendemos a dizer, muitas vezes de modo precipitado, que se uma coisa se segue a outra, aquela foi provavelmente causada por esta – de acordo com o antigo princípio segundo o qual post hoc, ergo propter hoc (depois disto, logo causado por isto).
O Estruturalismo
Uma estratégia mais explicita consiste em abandonar a procura de causas e simplesmente descrever o que as pessoas fazem. E, se possível, descobrir padrões de desenvolvimento ou crescimento, então eles também poderão ser uteis na previsão de acontecimentos futuros.
O controle é outro assunto. Evitar o mentalismo recusando-se a procurar as causas é um caminho que tem seu preço. O estruturalismo e o desenvolvimentismo não nos dizem por que os costumes são obedecidos, por que as pessoas votam de uma certa maneira ou apresentam certas atitudes ou traços de caráter, ou por que línguas diferentes possuem traços diferentes. O Behaviorismo Metodológico
O problema mentalista pode ser evitado. Max Meyer, chamou de “a psicologia do outro”: considerar apenas aqueles fatos que podem ser objetivamente observados no comportamento de alguém em relação com a sua história ambiental prévia.
O behaviorismo metodológico foi bem-sucedido em voltar a atenção para os antecedentes genéticos e ambientais, contrabalançou ele uma injustificada concentração na vida interior. Libertou-nos para o estudo do comportamento das espécies inferiores, e para a exploração das semelhanças e as diferenças entre o Homem e as outras espécies.
O Behaviorismo Radical
Não nega a possibilidade do autoconhecimento ou da auto-observação ou sua possível utilidade, mas questiona a natureza daquilo que é sentido ou observado e, portanto, conhecido.
O mentalismo ao fornecer uma aparente explicação alternativa, mantinha a atenção afastada dos conhecimentos externos antecedentes que poderiam explicar o comportamento.
O behaviorismo metodológico fez