AS ARMADILHAS DO ACADEMIQUÊS

As armadilhas do academiquês
Segundo estudo de Daniel Oppenheimer as pessoas não confiam num autor ou cientista quando ele carrega um texto com palavras extravagantes, um texto difícil de ser lindo e compreendido com palavras desnecessárias, escreverem de forma simples e clara faz com que você seja mais bem compreendido, mas até Oppenheimer já produziu texto grandiloqüente com palavras desnecessárias e longas, não levou a serio o que estudou. Segundo Gilson Valpato, professor do departamento de fisiologia do instituto de biociência da Universidade estadual Paulista (UNESP) muitos pesquisadores não dominam conceitos básicos da redação científica, ele lançou um dicionário crítico para redação científica, a idéia foi contribuir para corrigir os conceitos de escrita usados erroneamente por pesquisadores brasileiros, com o aumento de texto produzido no ensino superior, cresceu em escala a evidencia da fragilidade da escrita no meio. Luci da Costa Silva, professora de língua na universidade federal do Rio Grande do Sul, considera um grande problema falta de coesão discursiva entre teoria, método e análise, muito autores têm dificuldade em amarrar a sua construção teórica aos outros movimentos ligados a tese, ainda mais grave é a inabilidade em citar outros autores, não basta justapor autores é preciso mostrar o dialogo entre pontos e posições. Por isso tornasse fundamental conhecer os dispositivos da língua escrita para que o texto citado não apague as posições do autor principal do texto. É preciso afinal seguir as normas da ABNT, tas regras não são engessadoras da expressão da individualidade e do estilo dos autores, não se deve esconder o texto por meio de palavras especificas que não entendidas pelas pessoas fora da especialidade, mas a linguagem acadêmica deve preservar suas características para ser reconhecida, respeitada e perpetuada.