as 4 faces do RH
Recursos Humanos em Empresas no Brasil
O artigo As quatro faces de RH, de Betania Tanure, Paul Evans e Vera Cançado, tem como objetivo analisar o desempenho do RH em empresas brasileiras a partir do modelo das quatro faces: o executor, o construtor, o parceiro de mudança e o navegador.
A face do executor refere-se ao exercício das clássicas funções operacionais de recursos humanos: recrutamento e seleção, treinamento e desenvolvimento, avaliação de desempenho, cargos e salários, relações trabalhistas. A perspectiva do executor é centrada no fazer, na ação, sendo as funções, entretanto, as funções desalinhadas entre si e descoladas da estratégia da empresa. O foco é no processo, em detrimento dos resultados.
A construção é a segunda face ou etapa. Nela, os fundamentos da GRH são ajustados para garantir sua coerência interna, a fim de que a estratégia da empresa seja apoiada por uma correta política e prática de GRH. A perspectiva teórica que sustenta a face do construtor é a do ajuste interno, centrado na coerência interna dos elementos da GRH e de outros componentes do sistema de trabalho. A construção é a etapa em que se edifica a infra-estrutura, sendo uma perspectiva orientada para o interior da própria empresa.
Parceiro de mudança ou realinhamento, são as mudanças necessárias para atingir novos objetivos estratégicos e, ao mesmo tempo, implementar estratégias que facilitem essas mudanças. A GRH deve atuar de forma compatível com as mudanças do ambiente externo, o que é geralmente chamado de gestão estratégica dos recursos humanos.
Navegador: Os fatores estratégicos e os de RH estão, de fato, profundamente interligados. O foco está no desenvolvimento das capacidades da organização e nas pessoas, para prosperarem em mundo de contínua mudança; é administrar construtivamente as tensões entre forças opostas.
Tomando como base as quatro faces de RH, pode-se concluir que os funcionários da