Administração
Betania TanureI, *; Paul EvansII; Vera L. CançadoIII
IDoutora em Administração pela Brunel University, Reino Unido. Professora Titular da PUC Minas, Brasil e professora convidada do Insead, França e da London Business School, Inglaterra
IIDoutor em Gestão e Psicologia Organizacional pelo Massachusetts Institute of Technology, Estados Unidos. Professor no INSEAD/França
IIIDoutora em Administração pela UFMG. Professora Titular na Faculdade Pedro Leopoldo, Pedro Leopoldo/MG, Brasil
RESUMO
Este artigo tem como objetivo analisar o desempenho do RH em empresas brasileiras, a partir do modelo das Quatro Faces da GRH, proposto por Tanure, Evans e Pucik (2007): o executor, o construtor, o parceiro de mudança e o navegador. Para tal, foram utilizados dados secundários de uma survey com 172 presidentes das 500 maiores empresas no Brasil; e se analisaram os resultados de um estudo de caso, realizado em uma empresa financeira - Brasilprev. Os dados do estudo de caso foram coletados por meio de 14 entrevistas individuais, de três grupos focais com 15 colaboradores de diversos níveis hierárquicos, e de 68 questionários. Os resultados da survey com os presidentes indicaram que o RH é considerado predominantemente executor em empresas de capital nacional; para as de capital multinacional, predomina o RH construtor e o parceiro de mudança. Os resultados do estudo de caso indicam que, na percepção dos colaboradores da Brasilprev, o RH está caminhando para a face de parceiro de mudança. Entretanto as práticas de RH adotadas pela empresa, apesar de serem de última geração e modernas, não estão articuladas entre si e não apresentam consistência