AS 2015 2
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Análise de Sistemas
Análise e Projeto de Sistemas de Informação Orientado a Objetos
( UML e UP )
Referências Bibliográficas:
RUMBAUGH, James; Blaha, Michel; Premerliani., William; Eddy, Frederick; Lorensen, William. Modelagem e Projetos
Baseados em Objetos. Tradução de Dalton Conde de Alencar. Rio de Janeiro: Campus, 1994.
WAZLAWICK, Raul Sidnei. Análise e Projeto de Sistemas de Informação Orientados a Objetos: série didática da
Sociedade Brasileira de Computação. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
1.1. Desenvolvimento de Software Orientado a Objetos (Wazlawick, p.18)
Segundo Wazlawick(2004), ao observar a forma como a análise e projeto de sistemas vem sendo utilizado em muitos lugares, pode-se verificar que muitos profissionais simplesmente adotam uma linguagem orientada a objetos ou até algum fragmento do processo orientado a objetos, sem ter realmente muita noção do que estão fazendo.
Em determinadas situações, a utilização da linguagem C++ em substituição a linguagem C, não traz nenhum benefício, ou se traz, ninguém percebe. Não se percebe as diferenças se a forma de pensar e organizar sistemas também não mudar.
“Comprar um martelo não transforma você em um arquiteto”.
Simplesmente utilizar diagramas não vai necessariamente melhorar a qualidade de software desenvolvido, é preciso relacionar o mundo real com os diagramas e estes por sua vez serem aplicados na fase de projeto.
Muitos analistas iniciantes julgam que os diagramas são enfeites da documentação do desenvolvimento, e tratam como se fossem estátuas, onde uma vez prontos nunca mais poderão ser atualizados. A ausência de cuidados com a semântica dos diagramas podem confundir, como por exemplo “o diagrama de classes representa um modelo estático do sistema”. Esta visão de “modelo estático” é permeada por atualizações constantes seguindo a dinâmica da análise. Representa, portanto, que a cada aprofundamento na análise dos objetos, esse diagrama “estático” deve ser atualizado