Artigos Federalistas
Lucas Oliveira Moraes
Ciências Sociais II
Prof: Maria Aparecida.
OS ARTIGOS FEDERALISTAS (1787-1788)
A Constituição dos Estados Unidos que hoje é pilar da identidade nacional, na época de sua construção passou por um árduo processo de convencimento e debates nos Estados. Essa Constituição fortaleceu o judiciário e o executivo, até então figuravam como secundários dos legislativos estaduais; representou a criação de forte poder central, em detrimento dos poderes locais; e foi possível constituir um país, em superação de uma frouxa confederação de estados. O texto foi remetido aos estados para ratificação e quase sempre quando aprovado ocorreu por uma estreita margem.
Em seu início, os artigos federalistas começa com uma crítica a definição de república confederada. Diz parecer uma simples união de sociedades, ou associação de dois ou mais Estados num só. Os autores fazem críticas a essa concepção de república, para logo em seguida apresentar alternativas. Essa metodologia é utilizada diversas vezes nos artigos federalistas. Os autores acreditam que no projeto de Constituição proposto os governos estaduais não seriam abolidos, mas seriam partes integrantes da soberania nacional pois teriam representação direta no Senado. Falta aqui deixar claro se os representantes no Senado seriam escolhidos pelos estados, e mais que isso, como seria essa escolha.
Cabe agora explanar o que os autores entendem como facção, devido a importância desse conceito para o texto e as inúmeras vezes que ele é utlizado. "Por facção entendo certo número de cidadão, que correspondam a uma maioria ou a uma minoria, unidos e movidos por algum impulso comum, de paixão ou de interesse, adverso aos direitos dos demais cidadão ou aos interesses permanentes e coletivos da comunidade."
Uma das vantagens apontadas por aqueles que defendem o federalismo é a de controlar e deter a violência e a desconfiança nas promessas públicas, que