Artigo
Nossa sociedade é uma sociedade de organizações, nascemos nelas, vivemos e trabalhamos para as mesmas. Uma organização só funcionará e trará resultados esperados quando bem liderada. E é aí que está um grande problema enfrentado ainda hoje, mesmo em tempos tão modernos e conceitos tão avançados;
Howard Gardner, um grande psicólogo diz: “Todos nós somos líderes em potencial e, de alguma maneira, procuramos influenciar o comportamento, os pensamentos e os sentimentos dos que estão à nossa volta”. Porém, não é novidade para ninguém que nossa sociedade sofre com a escassez de líderes realmente preparados para gerir pessoas em grupos maiores, onde se acentua ainda mais a diferença de cultura dos membros.
O maior obstáculo nessa questão toda tem sido quebrar os paradigmas de que líder tem que ser aquela pessoa superior, com ar insubstituível, arrogante, que deve ser seguido, de maneira nem uma ser questionado ou contrariado em sua gestão e maneira de impor métodos, regras e objetivos.
“Manda quem pode e obedece quem tem juízo”, esse é o chavão que ainda se ouve muito dentro das empresas e organizações. Se já está mais do que provado que os membros de uma equipe rendem muito mais quando são adotados métodos que deem a eles uma maior liberdade de expressão, respeitando a moral, a cultura desses membros, porque ainda existem empresas que insistem em fazer uso desse modelo que mexe com o medo e o terror dos empregados?
A resposta é simples, essas empresas são chefiadas por pessoas da velha guarda, nas quais ainda prevalecem esses conceitos autoritários e possessivos que, consequentemente, faz com que a empresa não consiga reter talentos, motivar e profissionalizar seus empregados, levando a mesma a ter consequências negativas nas áreas operacionais e jurídicas.
E qual é então o perfil ideal de um bom líder?
Ninguém é perfeito a ponto de nunca cometer erros,