artigo
Ana Maria Dias Ignácio
INTRODUÇÃO
O contexto atual, de extrema competitividade econômica, exige que a área de Tecnologia da
Informação (TI) esteja cada vez mais alinhada às estratégias do negócio. É exigido que a área de
TI seja mais transparente, com processos mais definidos que adicionem valor aos serviços entregues, balanceando os riscos e obtendo um maior retorno sobre o investimento. ambiente de TI como este exige, paralelamente, uma evolução nas relações com os fornecedores, construída a partir de processos de contratação baseados numa abordagem mais profissional. Mas, são poucas as áreas de TI que investem tempo adequado para estabelecer uma estratégia consistente que garanta um processo de seleção de qualidade, reduzindo de forma significativa os riscos de insucesso.
Por outro lado, segundo artigo publicado pela COMPUTERWORLD, "diferentemente de outras áreas, como indústria automobilística ou agropecuária, em que as transações comerciais costumam ser menos complexas, a maioria das soluções vendidas em TI ainda é de difícil avaliação, tanto por parte do CIO quanto por parte do fornecedor. O mesmo projeto pode ser visto de diferentes formas pelas duas partes".
E, embora seja um mercado recente, há não somente diversificação de fornecedores como também de produtos, bem como novas formas de prestar serviços já consolidados. Diante de tudo isso, a escolha de um fornecedor não pode acontecer por acaso.É necessário que critérios rigorosos e objetivos de seleção sejam definidos de modo a garantir que os resultados satisfaçam a necessidades expressa do cliente e contribuam para os objetivos da empresa.
Nesse sentido, várias normas e melhores práticas foram estabelecidas. Como exemplos, podemos citar O Guia de Aquisição do MPS-BR – versão 1.1 e no capítulo sobre Gerenciamento de
Aquisições do Projeto do Guia PMBOK – Terceira Edição, os quais serviram de base para o processo apresentado nesse trabalho.