Artigo
ATIVIDADE LIPOLÍTICA DURANTE A PRÁTICA DE ATIVIDADE
FÍSICA: ENFOQUE SOBRE O CONSUMO DE OXIGÊNIO, PRODUÇÃO
DE ATP E O ESTÍMULO NEURO–HUMORAL
Ana Paula Serra de Araújo
Fisioterapeuta pela Universidade Paranaense –
UNIPAR; Pós-Graduada em Terapia Manual e
Postural pelo Centro Universitário de Maringá –
CESUMAR; Pós-graduanda em Acupuntura pelo
Instituto Brasileiro de Therapias e Ensino –
IBRATE. E-mail: anasaraujo@hotmail.com
Elizabeth Menóia
Fisioterapeuta pela Universidade Paranaense –
UNIPAR; Pós-Graduada em Fisioterapia
Dermato – Funcional pelo Colégio Brasileiro de Estudos Sistêmicos – CBES.
RESUMO: O efeito da atividade física sobre o metabolismo lipídico tem sido bastante estudado nos últimos anos. O tecido adiposo composto por células denominadas de adipócitos é o principal reservatório energético do corpo humano, além de estimular a síntese e a produção de vários hormônios, como a leptina, estrógenos. O objetivo principal do presente estudo foi o de abordar a atividade lipolítica e o consumo de oxigênio durante a prática de atividade física. Os trabalhos utilizados na presente pesquisa são indexados no banco de dados da Scielo e do scholar.google sobre a fisiologia do exercício, metabolismo, atividade física e tecido adiposo, adenosina trifosfato (ATP). A partir dos dados, pode–se verificar que, durante a prática de atividade física aeróbica de baixa intensidade, a energia consumida pelo corpo advém dos lipídeos (adipócitos); ao passo que, durante a prática de exercícios prolongados de maior intensidade, a fonte preferencial do corpo para obter energia é a relacionada ao metabolismo dos carboidratos. Desta forma, quanto menor a intensidade do exercício, maior será a utilização de gordura corporal e, quanto maior a intensidade do exercício, maior a utilização de carboidratos. Pode–se verificar que a lipólise é um processo contrário ao da lipogênese, uma vez que, durante a lipogênese, ocorre o armazenamento de gordura, ou seja, a formação