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Nos últimos anos, grandes estudo vem considerando e reforçando a Insuficiência Renal como um problema de saúde publica dado por sua prevalência e incremento que apresenta na morbimortalidade e a sua rápida progressão que esta doença desencadeia. (Gutiérrez, 2010). A mortalidade dos pacientes portadores de insuficiência renal aguda (IRA) permaneceu elevada nas últimas décadas, apesar dos avanços diagnósticos e terapêuticos ocorridos. Mesmo com a utilização de novas técnicas de diálise e recursos nas unidades de terapia intensiva (UTI), o prolongamento da vida do paciente com IRA não significou redução da mortalidade. (BALBI et al,2005)
A Insuficiência renal aguda (IRA) é uma síndrome proveniente das mais variadas causas, apresentando alto índice de mortalidade (50%), tempo de internação, e necessidade de terapias de alto custo. (RIBEIRO, 2008). A insuficiência renal aguda pode ser definida como perda da função renal, de maneira súbita, e potencialmente reversível independentemente da etiologia ou mecanismos, provocando acúmulo de substâncias nitrogenadas (ureia e creatinina), acompanhada ou não da diminuição da diurese (COSTA, 1998).
A IRA é uma complicação comum em pacientes gravemente enfermos, que geralmente estão admitidos em Unidades de Terapia Intensiva (UTI), no qual consequentemente aumenta os custos hospitalares e se associa a alta mortalidade, sendo um preditor independente do risco de morte. (MACHADO, 2009).
A mortalidade dos pacientes portadores de IRA permaneceu elevada nas últimas décadas, apesar dos avanços diagnósticos e terapêuticos ocorridos. Mesmo com a utilização de novas técnicas de diálise e de avançados nos recursos atualmente disponíveis no ambiente de Terapia Intensiva, o prolongamento da vida do paciente com IRA não significou redução da mortalidade, pois à idade mais avançada, o elevado número de comorbidades associadas, o aumento de procedimentos invasivos a serem utilizados, dentre outros fatores envolvidos no tratamento