Artigo
Guetos, espaços, cenas, cenários, territórios, manchas. Inúmeros são os termos lançados e defendidos para definir um ponto de encontro que abrigue e dê lazer aos homossexuais e suas práticas. Por muito tempo relacionados como minoria, ainda há uma realidade neste meio que exija proteção para ser o que se é. O século XXI entra com uma aparente transformação desta realidade e as primeiras políticas de proteção aos direitos LGBT passam a surgir lhe assegurando uma vida digna enquanto cidadão, mas o medo de ser homossexual e de expor suas vontades e desejos torna real a necessidade de um abrigo e de ambientes onde o indivíduo se sinta mais à vontade para ser homossexual.
É assim que, na busca pelo termo correto para estes locais, esbarra-se com o artigo do Érico Nascimento (2010) que defende o uso do termo mancha para definir uma região de comum