artigo
ÁGTA THIALA DE SOUSA OLIVEIRA
CÁSSIO FABRÍCIO LEOCÁRDIO
FELIPE P. CARNEIRO
VICTOR P. DE OLIVEIRA*
Nota do professor:
Prezados,
O trabalho tem validade desde que acrescentem resultados de trabalhos científicos (que tenham: Introdução, Material e Métodos, Resultados e Discussão e Conclusão) dos coelhos como pragas em plantios florestais (em último caso em culturas agrícolas)
1 – COELHOS INVADEM UM CONTINENTE
Os coelhos-europeus começaram sua invasão na extremidade sudeste da Austrália, em 1859. Foram trazidos ao país para divertir os esportistas locais, mas logo estavam sendo caçados, não por esporte, mas numa tentativa desesperada de controlar seu crescimento numérico.
Ao passo que levou 900 anos para o coelho-europeu colonizar a Grã-Bretanha, em apenas 50 anos ele infestou uma área da Austrália de tamanho maior que a metade da Europa. Com as fêmeas adultas procriando até 40 filhotes por ano, a linha de frente dos coelhos avançava por todo o continente, até cerca de 100 quilômetros por ano. Um relatório do Bureau of Rural Sciences (Departamento de Ciências Rurais) [BRS] declara: “Foi a invasão mais rápida já realizada por um mamífero colonizador em qualquer parte do mundo.” Os efeitos foram devastadores.
Os coelhos comem a forragem de animais nativos, apoderam-se de suas tocas e são culpados pela extinção local de muitas espécies. São até mesmo responsáveis por destruir florestas. Como explica certo pesquisador, “eles comem brotos de árvores, de modo que, quando as árvores adultas morrem, não há plantas novas para substituí-las”. Quando invadem uma ilha pequena, os resultados podem ser catastróficos. “Os coelhos que foram colocados na ilha Laysan em 1903 já haviam eliminado, por volta de 1936, três espécies nativas de aves e 22 das 26 espécies de plantas. Em 1923 a ilha já era arenosa e improdutiva, e suas poucas árvores estavam atrofiadas”, declara um relatório