conjuração mineira
A conjuração Mineira foi uma tentativa abordada pelo Governo em 1789.
Nesse período o Brasil ainda era colônia de Portugal e sofria com os abusos políticos e com a cobrança de altas taxas e impostos.
Os brasileiros que encontravam ouro deviam pagar o quinto, onde 20% de todo o ouro encontrado acabava nos cofres portugueses. Com a grande exploração, o ouro começou a diminuir nas minas. E neste mesmo período Portugal criou a Derrama
(imposto onde cada região de exploração de ouro deveria pagar 1500 quilos de ouro por ano para a metrópole).
Quando a região não conseguia cumprir estas exigências, soldados da coroa entravam nas casas das famílias para retirarem os pertences até completar o valor devido. estas atitudes provocaram insatisfações no povo, principalmente nos fazendeiros e donos de minas que queriam pagar menos impostos e ter mais participação na vida política
Os conjurados
Eram membros da elite brasileira que começaram a se reunir para buscar uma solução para o problema.
‘Participavam do grupo: o jurista Cláudio Manuel da Costa; o padre Luís Vieira da Silva e Joaquim José da Silva, o Tiradentes, entre outros.
A Devassa
Os revoltosos esperaram o dia de lançamento da derrama para agir, mas não foi na data prevista, frustrando os planos do dos conspiradores, o governador Visconde de Barbacena convocou algumas pessoas do grupo a comparecer à Junta Real da Fazenda a fim de efetuar os pagamentos atrasados. Dentre essas pessoas, estava Joaquim Silvério dos Reis, que aceitou denunciar seus companheiros em troca do perdão de sua dívida e algum benefício concedido pela Coroa por sua lealdade E ocorreu prisões em Minas Gerais e no Rio de Janeiro.
As investigações foram encerradas em outubro de 1791. As devassas pronunciaram 34 pessoas como réus do crime de lesa-majestade, que era o crime cometido contra a Rainha ou o poder do Estado português.
Onze dos culpados foram sentenciados à morte, porém apenas um foi